25 de maio de 2011

A igreja e o marketing aplicado ao "gospel"

O meio “gospel” tem tomado a cada dia espaço na sociedade e na mídia. Devido ao grande crescimento de adeptos ao cristianismo, a grande demanda de produtos cristãos tem crescido junto. Não se trata somente de ganhar dinheiro, mas da manifestação de um povo que tem seu direito de proclamar o que vive. Se a parcela da sociedade que não é cristã tem o direito de ter sua cultura na mídia, porque os cristãos também não podem ter? Chegamos em um período que todos podem e tem o direito de declararão mundo o que bem entende.

É fato que realmente existem algumas denominações e seitas (as quais não podem ser denominadas do meio cristão) que usam desse crescimento para arrancar dinheiro dos fieis leigos. Pessoas que se “auto intitulam” pastores e saem, não com o objetivo de cuidar de seu rebanho, mas com o intuito de “enricar”. Mas da mesma forma, não podemos generalizar. Assim como não podemos afirmar que todo padre é pedófilo, que todo homossexual vive uma vida devassa (pois muitos pensam assim), e que nem todo pastor é ladrão.

Mas de que forma a igreja pode obter dinheiro? Vamos lá, que te explico. A primeira forma é o dízimo, ou seja, 10% do salário do fiel, o qual é indicado na própria bíblia. Pode-se conferir em Malaquias 3:10 que diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.” Entende-se então que o dízimo deve ser direcionado para a manutenção da casa (igreja) e projetos relacionados.

O segundo modo é a oferta, é o que o cristão dá de bom grado. Também deve ser direcionado nas atividades da igreja. Outra forma que também é utilizada, é através da mobilização dos fieis em trabalhos como vendas de alimentos, brechós, arrecadação de notas fiscais, dentre outros eventos que podem ser realizados. Neste caso o dinheiro arrecadado pode ser utilizado em eventos como acampamentos, encontros, congressos, enfim, sempre relacionado a igreja.

Bom, depois de esclarecer um pouco como funciona a questão monetária na igreja evangélica, o que passa disso não pode ser considerado evangélico por não condizer com as doutrinas aplicadas. Um exemplo disso é a venda de produtos que prometem milagres como a “toalhinha da bênção” ou o “sabonete da unção”, pois sabemos que Deus opera por Ele mesmo e não precisa de um “produto” como intermédio disso. O que Deus pode usar somos nos mesmo para orar, interceder e etc. E isso não é cobrado, mas os cristãos fazem por sentir que é o correto. Abençoar vidas e ser usado pelo criador.

O fato de tantos cantores e artistas do meio gospel estarem em auge, não quer somente dizer que estão correndo para atingir a fama, mas sim, existem pessoas que tem o objetivo de levar o povo a adoração. Claro que não podemos negar que muitos se aproveitam disso também para estar na mídia. Exemplo disso é o do cantor Latino que pretende gravar seu próximo projeto somente com artistas do meio gospel.

O marketing religioso tem sido uma ferramenta para analisar a melhor forma de inserir um certo tipo de produto em campo. Existe, pois,. Uma forma de organização no meio gospel.Assim como as estruturas de eventos tem crescido e estado cada vez mais perfeitas. Tudo isso para oferecer ao cristão a qualidade que também merecem.

Se todos podem porque o cristão também não pode? Realmente é chegado o fim de tanta repressão religiosa, onde havia falta de informação. hoje muitos cristãos levantam sua voz para o mundo e declaram o reio de Cristo. Direitos iguais para todos.

Por: Karlos Vinicius

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