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Vou compartilhar com vocês um texto que
abençoou minha vida durante a minha adolescência,
nele há um resumo dos motivos para o qual eu tomei a minha escolha de ESPERAR.
Lembrando que mesmo que você tenha tido
relações sexuais com alguém, uma aliança de sangue maior cobre outra menor, e a
nossa aliança de sangue com Cristo, onde nos tornamos participantes de suas
dores e ele toma nossos pecados para si, cobre qualquer outra aliança que
tenhamos feito, portanto, seja livre do peso da culpa.
“Portanto, agora nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o
Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei
do pecado e da morte”.
(Romanos 8:1-2)
> Virgindade não é Opção, é Benção!
Nada, além da morte, pode quebrar uma
aliança. Ela não pode ser desfeita. E a sua origem está na aliança que Deus fez
e continua mantendo com o seu povo, de que Ele nunca nos deixará. Ele nunca nos
abandonará (Hebreus 13:5). Ela é
inquebrável. E é por isso que está em extinção nos dias de hoje. Com os
divórcios e separações, a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e
discutível, tornando-se um mero contrato.
Agora, onde entra a virgindade nisso tudo? O que o fato de me guardar virgem até o meu
casamento tem a ver com a aliança? É aí que está uma das coisas mais belas e
tremendas que eu ainda não tinha percebido. Se você está por dentro das
histórias da Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança com Deus, havia um
derramamento de sangue, um animal era morto. Era o símbolo da obediência ao
Senhor.
Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o
sacrifício e o derramamento de sangue foram de Jesus, o que nos deu a certeza
de que Deus nunca nos deixará, porque Ele deu seu único Filho para morrer por
nós. Pensando nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante
para nós? Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias
e têm sua primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus (a da
obediência) e a aliança que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com
prazer, já que Jesus veio sacrificar-se em nosso lugar.
Por isso, quando a Palavra nos adverte a nos guardarmos sexualmente puros, ao contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo "cortar o barato", e sim, nos garantir o desfrute de uma benção muito maior.
Existe benção por trás de uma aliança
verdadeira. Existe benção por trás da virgindade. E ela deve ser considerada
uma das coisas mais importantes em sua vida. Uma vez que você a perde, ela não
mais será restituída fisicamente. Se você perdê-la na hora errada, mesmo que
depois receba o perdão de Deus, ainda assim ela não será trazida de volta. Sua
virgindade é sua jóia preciosa, deve ser guardada e protegida como tal.
Sei que hoje a coisa mais comum num namoro
é transar e, por isso, manter-se puro sexualmente é muito difícil. Mas ser
homem ou mulher "de verdade" não depende de quantas vezes a gente vai
para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa determinação e firmeza de
dizer não.
Agora, uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados
para serem os protetores e defensores da pureza? Infelizmente, hoje em dia,
muitos homens e rapazes são considerados os violentadores. E não são só os
estupradores não. Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não
com violência física, mas moral. Essa não é a função designada por Deus pra
você. Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a
Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é
assim que você deve agir.
Não se deixe levar pelas mentiras sobre o
amor e sexo, de que se você ama, transa, e se não transa, é fraco ou covarde.
Creia que dizer não aos seus desejos é uma forma de já demonstrar amor para seu
futuro marido ou futura esposa, com quem você irá selar uma aliança
estabelecida por Deus. "O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se
conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (I Corintios 13:4-7).
Texto de Ariane Nishimura
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