Pacientes de um hospital em Katmandu são evacuados por causa do segundo terremoto. Foto: AFP |
Mais um terremoto atingiu o Nepal na manhã
desta terça-feira (12), apenas três semanas depois do tremor que matou mais de
8 mil e feriu quase 18 mil pessoas.
Este novo tremor teve magnitude de 7,3. Segundo
o Serviço Geológico dos Estados Unidos, seu epicentro foi perto da cidade de
Namche Bazar, nas cercanias do Monte Everest, cerca de 85 km de Katmandu, capital
nepalesa. Ele teria ocorrido a 19 km de profundidade.
De acordo com as primeiras informações das
autoridades nepalesas, 16 pessoas morreram e 846 ficaram feridas.
Meia hora mais tarde, um tremor secundário
de magnitude 6,3 foi detectado no distrito de Ramechap. Pelo menos outros cinco
tremores também foram sentidos na região.
Foto: Reuters |
PROFUNDIDADE
O epicentro foi mais profundo que o do
tremor de 25 de abril - tremores mais "rasos" tendem a causar mais
danos na superfície.
Ainda não há informações sobre vítimas, mas
segundo a ONU há relatos de desabamentos.
O tremor também foi sentido na capital da
Índia, Nova Déli, onde prédios tremeram por mais de 1 minuto, e na capital de
Bangladesh, Daca.
Em Katmandu, milhares de pessoas saíram às
ruas, em pânico.
Já o terremoto de 25 de abril teve
magnitude 7,8 (liberando uma energia mais de 5 vezes maior que o desta
terça-feira), e, segundo a ONU, destruiu mais de 70 mil casas e edifícios. Um
terremoto de 7,3, ainda que mais fraco, tem o potencial para causar estragos
significativos em estruturas e provocar deslizamentos de terra e avalanches.
Os esforços de ajuda humanitária para o
primeiro terremoto ainda estão em andamento, tanto que o exército nepalês
apenas esta semana conseguiu chegar a algumas das áreas mais remotas no país -
o Nepal está localizado em terreno majoritariamente montanhoso.
Na semana passada, a ONU se queixou de ter
recebido apenas US$ 22 milhões dos mais de US$ 400 milhões necessários para as
operações. Mais de 2 milhões de pessoas ainda estão desabrigadas.
Mapa explicativo com datas e magnitude dos terremotos no Nepal Fonte: CNN |
Com informações da BBC Brasil e CNN
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