16 de março de 2016

O desafio de assumir a fé é retratado no filme "Deus Não Está Morto 2"

Melissa Joan Hart é a professora Grace no filme "Deus Não Está Morto 2". Foto: Divulgação.

Se em 2014 o filme Deus Não Está Morto levou mais de 290 mil espectadores aos cinemas do Brasil ao abordar a intolerância religiosa contra o aluno Josh Wheaton, em 2016 a sequencia do longa apresenta o dilema da professora cristã Grace (Melissa Joan Hart) que é processada por responder uma pergunta sobre Jesus em sala de aula de uma escola pública.

A nova produção da PureFlix, será distribuída pela California Filmes e estreia nos cinemas do Brasil no dia 7 de abril. Deus Não Está Morto 2 reflete sobre o alto custo de posicionar-se em favor de Deus em público, o que tem acontecido muito atualmente.

Para o professor e Apóstolo Walter Cristie, a intolerância religiosa sempre existiu e diz “o que vivemos hoje é a ‘ridicularização’ dos princípios e valores cristãos em todas as esferas da sociedade. A discussão do tema do filme vai ampliar a nível nacional a questão filosófica e educacional pertinente ao momento social no qual estamos imersos”.

Segundo produtores do filme, a verdade também contribui para uma história mais convincente e dramática do que a ficção jamais poderia reunir. De acordo com dados do Instituto Gallup, cerca de 50% dos jovens cristãos que entram na universidade abandonam a fé em Deus.

“Quando você diz que é cristão protestante no meio acadêmico, algumas pessoas supõem que estaremos catequizando-os forçadamente em algum momento ao se falar do amor de Deus, nos comparando com fanáticos religiosos. Contudo sabemos que é algo espontâneo e que o amor que existe em nós vem de Deus”, ressaltou Matheus Dias, de 20 anos, estudante de História da Universidade Federal Fluminense ao relatar situações desagradáveis que sofreu no ambiente acadêmico ao posicionar sua fé, cristã, em sala de aula.

Já a professora de sociologia e conselheira educacional Camila Oliveira, o âmbito escolar deve ser um espaço de respeito à diversidade, principalmente a religiosa. “Um dos principais papéis da escola é formar cidadãos que respeitem o fato de sermos um país extremamente plural. Não considero como positivo o fato de radicalmente excluir referências cristãs do currículo escolar, pois se trata da maior matriz formadora da nossa cultura”. Referindo-se ainda a proposta de unificação do Plano Nacional de Educação via Base Nacional Comum Curricular que prevê a exclusão de alguns conteúdos da grade curricular, inclusive os de teor cristão.

Assista com sua igreja

Nessa produção, os exibidores abrirão ao público a possibilidade de fazer reservas de salas de projeções para grupos, com valores especiais. Nesse caso é preciso se cadastrar em reservas para grupos.

>> Confira nossa cobertura especial sobre o filme “Deus Não Está Morto 2

Assisa o trailer legendado


Por Karlos Aires (com informações da assessoria)

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