30 de março de 2016

[Playlist] O que faz uma música ser boa?

Que canções são cantadas na sua igreja? (Foto: Shutterstock)

Um dia eu ouvi de determinado líder: "Essa música é fraquinha, não é"? Ele se referia a "Abra os olhos do meu coração" logo após ouvir eu e outros amigos cantando. Fiquei a me perguntar, como alguém pode falar isso de uma música que ganhou tantos países pelo mundo com uma letra simples que é essa oração tão sincera.

Não pude deixar de discordar: "Este é um clássico da adoração feito por Paul Baloche". Obviamente esse argumento não seria suficiente para fazer o tal líder que por sua vez é um apreciador das canções que massageiam o ego gospel dos crentes, entender o valor bíblico que tem a letra de “Open the Eyes of my Heart”.

Apesar de ter sido composta e gravada por Paul, essa belíssima canção ficou mais conhecida na voz de Michael W. Smith, um dos nomes mais conhecidos da música cristã americana. Smith dispensa apresentações para aqueles que não param nas músicas “pré-cozidas” que temos aos montes por ai.

Após uma breve análise, eu entendi que existe mesmo a preguiça de se compreender uma letra que apenas eleva o nome de Deus às alturas. Entendi que os crentes de hoje estão tão acostumados com músicas que falam de ego e enaltecem o homem de tal forma que quando um hino valoriza a quem deve ser valorizado, os crentes acham estranho.


De sede por vingança a “não mexe com meu varão”, as rádios e playlists por ai estão repletas dessas músicas comerciais que já são feitas para “grudar” na cabeça ou simplesmente apelar para o emocional falso.

Mas, voltando para a simplicidade e sinceridade de Paul Baloche, eu compreendo que é melhor ficar com as canções que louvam a Deus a cantar músicas que vão inflar o meu “eu”. A final, a quem estamos cultuando, não é mesmo?

Hoje eu vi esse vídeo de um outro adorador, o Don Moen, o qual também considero uma voz de louvor tão importante em nossos dias. Ele faz uma análise de “Open de Eyes of My Hear” e explica porque essa é uma boa canção de adoração. Entre o tal líder que classificou a música como “fraquinha” e Moen que explanou com detalhes porque ela é uma boa canção para se cantar num culto, eu fico com a opinião de Moen.


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