Dom Orani | Foto: Divulgação |
A missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ),
em julho, a ser celebrada pelo papa Francisco
no Rio de Janeiro, deverá ter mais
de 1 milhão de pessoas, segundo estimativa do arcebispo do Rio, dom Orani João
Tempesta. Ele participou nesta terça-feira, 7, de uma coletiva de imprensa para
falar sobre os detalhes da agenda do pontífice na cidade, divulgada nessa manhã
pelo Vaticano.
De acordo com dom Orani, já foram inscritas mais de 200 mil pessoas para o evento
e cerca de 60% dos participantes vivem no Brasil. “A tradição do Hemisfério
Norte é que a participação da missa final é três vezes maior que a do número de
inscritos. Normalmente, os inscritos representam um terço dos participantes da
missa final”, disse ele.
Ele disse ainda que, apesar da grande
quantidade de turistas, não deve faltar hospedagem na cidade, devido ao
trabalho das paróquias de oferecer locais de repouso aos beatos. A 80 dias do
início da JMJ, o evento já conta com mais de 60 mil voluntários de diferentes
países, principalmente brasileiros.
Ainda segundo o arcebispo do Rio de
Janeiro, a agenda do papa pode ser alterada se ele quiser. “O papa pode tudo,
pode sair da agenda e fazer o que desejar e nós vamos ajudá-lo a fazer”,
comentou dom Orani. Segundo ele, as visitas
a uma favela do Rio e a jovens dependentes químicos foram pedidos pessoais
do papa Francisco.
O assessor de Comunicação da Polícia
Federal do Rio de Janeiro, Cláudio Bernardo, disse que a quantidade de
policiais federais deve sofrer aumento de 160% a 180% no efetivo do estado para
garantir a segurança do pontífice. O número exato é uma informação sigilosa,
segundo ele.
Fonte: Agência Brasil
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